Monday, February 23, 2009

Contos da Barbearia, Parte II

Contos da Barbearia, parte II
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Algo de estranho se passava
Naquela barbearia
Quem com cabelo lá entrava
Careca de lá saía

Será que aquele barbeiro
Usa truques de magia?
Será ele um feiticeiro
Que usa feitiçaria?

Mal te sentas na cadeira
E sem sequer o sentir
Dá-te logo uma soneira
Em breve estás a dormir

E enquanto és embalado
Pelos braços de Morfeu
No chão fica amontoado
O cabelo outrora teu

E quando o sono terminar
Já não há nada a fazer
Agoras tens de esperar
Que o cabelo volte a crescer

Pagas a conta a bramir
Mas não te podes queixar
Quem na forma anda a dormir
Pode-se sempre tramar

Aventuras na Gaiola, parte II

Aventuras na Gaiola, parte II
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De manhã, gaiola aberta
A sala está deserta
Nem sinais do passarinho

Partiu rumo à descoberta?
Estará em parte incerta?
Ou a beber um cafézinho?

Tantas interrogações
Perguntas, dúvidas, questões
Estará ele em que lado?

Ninguém abandona um ninho
Onde com tanto carinho
É pago e alimentado

De repente ele aparece
Espantado fica, parece
Com todo aquele rebuliço

Não era nada de estranho
Tinha ido à casa de banho
Para fazer um serviço