A Modesta Viatura
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Digo-o com toda a candura
Não é carro extraordinário
É a modesta viatura
De um modesto funcionário
Thursday, August 13, 2009
A Vida é Bela, parte VII
A Vida é Bela, parte VII
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Já pus palha na gorpelha
Nem me falem em trabalho
Vou p'ra debaixo de telha
P'ra depois ferrar o galho
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Já pus palha na gorpelha
Nem me falem em trabalho
Vou p'ra debaixo de telha
P'ra depois ferrar o galho
Monday, February 23, 2009
Contos da Barbearia, Parte II
Contos da Barbearia, parte II
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Algo de estranho se passava
Naquela barbearia
Quem com cabelo lá entrava
Careca de lá saía
Será que aquele barbeiro
Usa truques de magia?
Será ele um feiticeiro
Que usa feitiçaria?
Mal te sentas na cadeira
E sem sequer o sentir
Dá-te logo uma soneira
Em breve estás a dormir
E enquanto és embalado
Pelos braços de Morfeu
No chão fica amontoado
O cabelo outrora teu
E quando o sono terminar
Já não há nada a fazer
Agoras tens de esperar
Que o cabelo volte a crescer
Pagas a conta a bramir
Mas não te podes queixar
Quem na forma anda a dormir
Pode-se sempre tramar
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Algo de estranho se passava
Naquela barbearia
Quem com cabelo lá entrava
Careca de lá saía
Será que aquele barbeiro
Usa truques de magia?
Será ele um feiticeiro
Que usa feitiçaria?
Mal te sentas na cadeira
E sem sequer o sentir
Dá-te logo uma soneira
Em breve estás a dormir
E enquanto és embalado
Pelos braços de Morfeu
No chão fica amontoado
O cabelo outrora teu
E quando o sono terminar
Já não há nada a fazer
Agoras tens de esperar
Que o cabelo volte a crescer
Pagas a conta a bramir
Mas não te podes queixar
Quem na forma anda a dormir
Pode-se sempre tramar
Aventuras na Gaiola, parte II
Aventuras na Gaiola, parte II
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De manhã, gaiola aberta
A sala está deserta
Nem sinais do passarinho
Partiu rumo à descoberta?
Estará em parte incerta?
Ou a beber um cafézinho?
Tantas interrogações
Perguntas, dúvidas, questões
Estará ele em que lado?
Ninguém abandona um ninho
Onde com tanto carinho
É pago e alimentado
De repente ele aparece
Espantado fica, parece
Com todo aquele rebuliço
Não era nada de estranho
Tinha ido à casa de banho
Para fazer um serviço
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De manhã, gaiola aberta
A sala está deserta
Nem sinais do passarinho
Partiu rumo à descoberta?
Estará em parte incerta?
Ou a beber um cafézinho?
Tantas interrogações
Perguntas, dúvidas, questões
Estará ele em que lado?
Ninguém abandona um ninho
Onde com tanto carinho
É pago e alimentado
De repente ele aparece
Espantado fica, parece
Com todo aquele rebuliço
Não era nada de estranho
Tinha ido à casa de banho
Para fazer um serviço
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